terça-feira, 4 de julho de 2017

QUANDO A SOLUÇÃO VIRA O PROBLEMA


Olá, torcida são-paulina

Mais uma vez o São Paulo tenta encontrar a solução para os problemas nas demissões de técnicos. Dessa vez, com 49,50% de aproveitamento, Rogério Ceni deixa a equipe após 3 eliminações e a entrada na zona de rebaixamento do Brasileirão. O cenário não é positivo, mas o que não pode acontecer é, em 8 anos, doze técnicos efetivos entrarem para o comando da equipe.

Desde 2009, após ser eliminado da Libertadores, Muricy Ramalho foi demitido para a entrada de Ricardo Gomes, e foi neste momento que o sobe e desce de treinadores começou. Muitos vieram com o olhar de "está acostumado com pressão", "um elenco assim precisa de um técnico desse jeito", "nesta situação, aquele ali é o melhor", mas na realidade o que víamos era "perdeu? saiu!".

Infelizmente o São Paulo tem buscado técnicos para resolver um problema que não é "exclusivo" deles, mas que envolve todo o cenário em que o time está inserido: vendas excessivas de jogadores no meio da temporada, pouco tempo para adaptação tanto dos atletas como de toda a equipe, o elenco não possui peças de reposição, má administração, entre outros fatores, mas a culpa é sempre do técnico.

Rogério chegou sem ter passado por nenhum clube antes, e talvez a inexperiência no cargo contribuiu para sua falta de sucesso. Se formos analisar as estatísticas de todos que passaram por aqui o motivo das demissões é sempre o mesmo, o rodízio frequente também é prejudicial para a equipe, por isso achar que a troca de técnicos será a melhor saída, na verdade tem se mostrado o verdadeiro problema. E essa medida tem sido um problema desde 2008: quando ela, de fato, será a solução?

Será que a venda de treinadores é realmente a solução dos problemas ou a causadora deles? É preciso olhar para outros setores e perceber que um time não é refletido apenas em quem está no seu comando.




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